Sala de Memória de Rio Grande
Sobre este Espaço de Memória
A Subseção de Rio Grande, cidade mais antiga do estado do RS, foi a primeira unidade do interior do estado a ser instalada, iniciando o processo de interiorização da Justiça Federal no RS; e sua Sala de Memória, instalada em 22 de junho de 2015, vem trazer um panorama histórico desta cidade e de sua relação com a JFRS.
Visitação
A Sala de Memória está localizada no 2º andar do edifício-sede da Subseção Judiciária de Rio Grande, rua Capitão-Tenente Heitor Perdigão, nº 55, e pode ser visitada pelo público externo das 13h às 18h.
Visitas podem ser agendadas pelos fones (53) 3293-4001 e (53) 991227104.
Galeria de Fotos
Confira fotos do espaço de memória
Exposição
Confira abaixo a exposição realizada neste espaço de memória
A exposição apresenta as características da cidade a partir das demandas judiciais e expõe a história da Barra do Rio Grande, desde o surgimento do Porto velho até a moderna Plataforma, contada a partir da mostra de autos findos contextualizados. Ainda, a mostra traz registros de autos judiciais da Subseção Judiciária de Rio Grande, que ilustram casos de notoriedade nacional e internacional nos campos do comércio exterior, da gestão ambiental, da diplomacia e da produção industrial brasileira.
A história da cidade é marcada no contexto brasileiro pela sua estratégica posição de defesa de território e por seu poderio econômico gerado pelo escoamento da produção – desde o charque até os implementos para a indústria petroleira. Sendo assim, seus personagens, batalhas, edificações, riquezas, diversidade e muitos outros aspectos são passíveis de estudo e decodificação histórica a ser entregue à sociedade riograndina, gaúcha e brasileira.
A realização da exposição trouxe elementos museográficos e processos judiciais findos que colocaram em perspectiva o desenvolvimento da cidade, contextualizando-a no tempo e no espaço, abordando questões como:
• A fundação do povoado;
• Os Dragões do Rio Grande;
• A terra natal do General Netto e de Marcílio Dias;
• As invasões farroupilhas;
• A visita de Dom Pedro,
• A ferrovia, o pioneirismo: as linhas telefônicas, o balneário Cassino, o Sport Club Rio Grande e o Caixeiral;
• A explosão industrial: Swift, Rheingantz, Ipiranga;
• Os monumentos: “Estátua da Liberdade”, os sobrados e chafarizes;
• A enchente e a 2ª Guerra Mundial;
• A modernização dos Portos;
• A via de entrada, primeiro de escravos, depois de imigrantes e mais recentemente de clandestinos e refugiados.
O arranjo destes elementos se deu pela elaboração de uma linha do tempo que contempla a relação da cidade com o porto, o qual foi contextualizado e correlacionado com processos de destaque como aqueles que tratam dos navios Bagual e Bahamas, da importação da “Carne de Chernobyl”, de casos de contrabando e evasão fiscal, tráfico humano – além de outros que foram apurados na fase de pesquisa.