![Imagem do auditório da justiça federal, praticamente lotado; há apenas com alguns lugares disponíveis mais à frente. Pessoas sentadas aguardando a palestra.](https://memoria.jfrs.jus.br/wp-content/uploads/2022/09/50Anos4-1024x390.jpg)
O desejo de um futuro com foco cada vez mais voltado para o cidadão marcou as comemorações dos 50 anos de reinstalação da Justiça Federal no Rio Grande do Sul. A cerimônia foi realizada em 10.05.2017, em Porto Alegre.
Magistrados, servidores e convidados conheceram, em primeira mão, o livro que reúne decisões judiciais que marcaram a história da instituição, além do selo personalizado e o carimbo comemorativo cedidos pelos Correios.
Exposição de peças históricas
Foram expostas peças museográficas que ilustram a história da Justiça Federal, dentre elas:
![Máquina de escrever de Ministro Leitão Krieger, cor escura, em cima de uma mesa de madeira com um afolha datilografada sobre os 50 anos .](https://memoria.jfrs.jus.br/wp-content/uploads/2022/09/50-anos_-maquina-escrever-de-Ministro-Leitao-Krieger--875x1024.jpg)
MÁQUINA PERTENCENTE AO MINISTRO LEITÃO KRIEGER
“Eu ouvia o meu pai datilografando nesta máquina até tarde de noite”.
Carla Krieger, filha do ministro Leitão Krieger, um dos três primeiros juízes da Justiça Federal gaúcha após sua reinstalação, em 1967.
![Máquina de escrever branca em cima de uma mesa de madeira.](https://memoria.jfrs.jus.br/wp-content/uploads/2022/09/50-anos_-Maquina-branca-796x1024.jpg)
MÁQUINA DE ESCREVER BRANCA
“Eu entrei em 1990 no Tribunal, e no início de 1991 fui transferido para Rio Grande e lá não tinha ainda este tipo de máquina, era aquela máquina antiga, de esferinhas (…).O juiz fazia as sentenças à mão (…) a nota expediente dos despachos e das sentenças tinha que descer para a secretaria para se fazer naquela máquina, de esferinhas, para o servidor encarregado depois mandar para Porto Alegre pelo malote, trazendo muitas vezes o malote nas costas para mandar para a CORAG [Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas] para publicar”. Antônio Jesus Fagundes Quevedo, técnico judiciário.
![Pertenceu à Secretaria Administrativa, em 1967. Trata-se de um encadernamento das segundas vias dos ofícios enviados pela Secretaria da Direção do Foro. Era a forma de organização da época.](https://memoria.jfrs.jus.br/wp-content/uploads/2022/09/50-anos_-Livro-de-Oficios-1024x683.jpg)
![Livro de Inspeções - livro de registros dos trabalho de inspeção realizados na 2ª Vara desde 1976.](https://memoria.jfrs.jus.br/wp-content/uploads/2022/09/50-anos_-Livro-de-Inspecoes--1024x683.jpg)
Desejos de futuro – Os próximos 50 anos
Na oportunidade da exposição, foi realizada uma campanha chamada “Desejos de futuro – Os próximos 50 anos”, onde os colaboradores foram incitados a responder as seguintes questões:
– O que nos espera nos próximos 50 anos?
– Que desafios precisam ser superados?
– O que imaginar e esperar da Justiça Federal?
![Mesa com formulários com questões da campanha "Desejos de futuro - Os próximos 50 anos." e uma urna cinza](https://memoria.jfrs.jus.br/wp-content/uploads/2022/09/50-anos_-Formulario-de-Desejos--1024x723.jpg)
Todas as respostas permanecerão lacradas, sob guarda do Memorial da JFRS, e não poderão ser acessadas até maio de 2067. Sendo assim, quando o futuro chegar, no ano de 2067, conheceremos os desejos gravados e arquivados no ano de 2017. Mediante a preservação com materiais de qualidade arquivística, os registros poderão ser lidos daqui a 50 anos, permitindo confrontar desejos e realidade na história da Justiça Federal do RS.
Ao final da cerimônia, foi aberta oficialmente a exposição fotográfica denominada ID “Id 9037a84”, de autoria de Iara Nunes. As obras incluídas na mostra partem da apropriação de retratos “3×4” anexados, em cópia xerox, em diversos tipos de processos e requerimentos. Para a autora, assim são os indivíduos: tão diferentes e tão iguais aos demais.